Grupo F da Libertadores: Inter encara desafios em chave equilibrada e reforçada
- Felipe Ramos
- 2 de abr.
- 2 min de leitura

Inter, Bahia, Atlético Nacional e Nacional brigarão, a partir da noite desta quarta-feira — os dois últimos se enfrentam às 23h, no estádio Atanasio Girardot, na abertura do grupo — por duas vagas na próxima fase da Libertadores da América. Dos quatro clubes do Grupo F, três já foram campeões da Libertadores e o quarto vem impulsionado pelos euros do Grupo City. Ou seja, a promessa é de muito equilíbrio.
O Inter, sem dúvida, não teve sorte no sorteio da Libertadores. Ele estreia na quinta-feira à noite, diante do Bahia. Apesar de estar fora da Libertadores há 36 anos, o clube de Salvador entra forte no torneio, vitaminado por quase R$ 200 milhões investidos na contratação de jogadores nas duas últimas temporadas.
Os destaques são o volante Jean Lucas, que o Inter tentou contratar no ano passado, e o meia Éverton Ribeiro. Treinado por Rogério Ceni, o Bahia conquistou o título regional neste ano, superando o rival Vitória e, na estreia no Brasileirão, empatou em 1 a 1 com o Corinthians na Fonte Nova, no domingo.
O Nacional do Uruguai, por sua vez, aposta na sua enorme tradição na Libertadores, além do fator local — jogar no Parque Central sempre é um desafio para os adversários. O principal jogador do time é Nico López, que atuou pelo Inter entre 2016 e 2019. No domingo, após derrota para o Juventud, pela nona rodada do Apertura, o clube demitiu Martín Lasarte. O auxiliar Martín Ligüera assume interinamente a vaga, inclusive na partida desta quarta-feira contra o Atlético Nacional, em Medellín.
O Atlético Nacional, por sua vez, faz boa campanha no campeonato colombiano. Após 11 rodadas, soma 21 pontos e está na quinta posição, com três a menos que o líder América de Cali. O clube já tem dois títulos da Libertadores e, nesta temporada, tem como principal destaque o volante Uribe. É muito forte atuando no estádio Atanasio Girardot, onde manda seus jogos.
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