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Prefeitos de Gravataí e Porto Alegre debatem soluções integradas para desafogar sistema de saúde da Região Metropolitana

O prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, recebeu o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, para discutir ações conjuntas que possam reduzir a pressão sobre o sistema de saúde da Região Metropolitana. A reunião integra uma série de visitas de Melo a municípios vizinhos, com o objetivo de fortalecer o diálogo e buscar alternativas compartilhadas diante do déficit financeiro e da sobrecarga de demandas na Capital e em cidades do entorno.

A Região Metropolitana de Porto Alegre concentra mais de 4 milhões de habitantes, com fluxo intenso de pacientes para a Capital. Dados do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) apontam que 40% dos atendimentos em hospitais de Porto Alegre são de moradores de outras cidades, agravando a crise na rede pública.

Durante o encontro, Zaffa destacou os avanços estruturais e assistenciais promovidos por Gravataí nos últimos quatro anos, com investimentos que superam os 23% do orçamento municipal em saúde – percentual acima dos 15% exigidos pela Constituição Federal. Entre as conquistas, citou a inauguração de dez novas unidades de saúde, a duplicação de leitos de UTI e a primeira fase da Nova Emergência SUS no Hospital Dom João Becker (HDJB).

“Saúde sempre foi prioridade. Não queremos o fechamento de serviços em Porto Alegre, pois isso impacta toda a região. Nossos investimentos garantem que Gravataí tenha hoje a melhor atenção básica entre municípios do nosso porte”, afirmou.

“Alocamos quase um quarto do orçamento em saúde, assegurando acesso e qualidade à população”, reforçou o vice-prefeito, Dr. Levi Melo.

Déficit na Capital e busca por recursos externos

Enquanto Gravataí exibe resultados positivos, Porto Alegre enfrenta um déficit mensal de R$ 22 milhões na saúde, conforme dados apresentados pelo secretário municipal Fernando Ritter. O prefeito Sebastião Melo destacou a urgência de revisão do Programa Assistir, do governo estadual, e a necessidade de aportes federais e estaduais para evitar a interrupção de serviços essenciais, como cirurgias e consultas especializadas.

“Só com diálogo e esforço coletivo resolveremos isso. Já percorri Esteio, Sapucaia, Canoas e Alvorada, e todos concordam: precisamos de mais recursos para não colapsar”, declarou o gestor, que defendeu a criação de uma rede integrada que redistribua demandas entre municípios, aliviando a sobrecarga em hospitais da Capital.

Secretários reforçam interdependência regional

O secretário de Saúde de Gravataí, Régis Fonseca, ressaltou que o colapso em Porto Alegre afetaria toda a região: “Ninguém quer cortar serviços, mas é preciso apoio estadual e federal para manter emergências e prontos atendimentos”. Já Ritter, de Porto Alegre, alertou que, sem mudanças no financiamento, o cenário tende a se agravar: “A pressão sobre a Capital é histórica, mas hoje a conta não fecha”.

Os gestores concordaram em formalizar uma agenda conjunta para buscar repasses extraordinários junto ao governo do Estado e a União. Enquanto isso, Gravataí se consolida como exemplo de investimento em estrutura, com a promessa de ampliar a Nova Emergência do HDJB até 2025.

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