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Ruas da região Metropolitana já receberam mais de 3 mil casinhas azuis para animais comunitários

Projeto Casinhas Azuis foi criado em 2018 pelo vigilante e voluntário Felipe Meireles em Cachoeirinha e ajuda cães e gatos a se abrigarem nas ruas da região.

Casas para animais comunitários são montadas e pintadas na casa do vigilante, em Cachoeirinha | Foto: Mauro Schaefer
Casas para animais comunitários são montadas e pintadas na casa do vigilante, em Cachoeirinha | Foto: Mauro Schaefer

Quando o sol começa a se pôr no final da tarde, na rua Darci José Pacheco, em Cachoeirinha, o cão comunitário Chaves segue seu rumo para uma das três casinhas de coloração azul instaladas no canteiro da via, dando início ao seu momento de descanso em um abrigo seguro e protegido do frio. Enquanto isso, poucos metros dali, o vigilante Felipe Meireles segue sua rotina de cortar, parafusar, montar e pintar mais e mais casas destinadas a animais comunitários, como o cão Chaves.

Iniciado em 2018, o voluntário na causa animal, através do projeto Casinhas Azuis, já construiu e distribuiu mais de 3 mil abrigos na região Metropolitana, feitos com compensado naval de madeira e tinta impermeabilizante. De acordo com Meireles, muitas empresas e entidades sociais auxiliam na compra dos materiais necessários para a montagem das casinhas. Ele cita ainda que, além da Grande Porto Alegre, os abrigos já chegaram a outras regiões do RS, como o Litoral Norte.

“Não imaginava que chegaria a essa proporção toda. Tudo começou com um pedido feito para um cachorrinho que vivia nas proximidades de uma escola aqui em Cachoeirinha. Como eu já trabalhava com madeira, pediram para eu fazer. Até que um voluntário nos Estados Unidos viu esse meu trabalho e me passou esse modelo de fabricação, com material mais resistente e de longa duração. Ele protege do frio, da chuva e também alivia o calor no verão”, contou.

Meireles destaca ainda que as casas não são utilizadas apenas em ruas e avenidas da região. “Durante as enchentes, entregamos mais de 350 casinhas para abrigos. Tivemos toda uma ajuda de voluntários neste momento, quando fazíamos cerca de 50 casas por dia”, lembrou. Além das doações de empresas e entidades, o projeto é mantido com a venda de peças de vestuário em um brechó que funciona junto à oficina.

Além disso, a esposa dele, Kezia de Souza, também ajuda no projeto, principalmente com a pintura das casas. Além de confeccionar as casinhas, o voluntário providencia frete e atua como protetor animal há mais de 30 anos, auxiliando em resgates, encaminhamento para procedimentos veterinários, compra de medicamentos e internações em clínicas. Apesar disso, o nome pensado inicialmente para o projeto era outro, mas mudou em função de uma brincadeira.

“Era para ser Casinha Verde. Sou colorado, mas um amigo meu gremista disse que ia me ajudar comprando seis galões de tinta. Depois fui descobrir que era na cor azul. Aí ficou Projeto Social Casinha Azul. Inclusive isso fez com que alguns consulados de gremistas me ajudem muito com tinta e material”, brincou Meireles. O trabalho feito por ele pode ser conferido diretamente nas redes sociais do projeto, com informações de como ajudar. Fonte: Correio do Povo.


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